quinta-feira, 10 de maio de 2012

O Internacional escolheu o Fluminense - Paulo Cesar Filho - Pavilhão Tricolor

O Internacional escolheu o Fluminense - Paulo Cesar Filho - Pavilhão Tricolor


Amigos, o Internacional escolheu enfrentar o Fluminense. Sim, foi uma decisão consciente: na condição de último time a entrar em campo na primeira fase, o Colorado pôde escolher seu rival nas oitavas-de-final. Se vencesse o fraco Juan Aurich, do Peru, encararia o Vélez Sarsfield, da Argentina. Se empatasse, pegaria o Corinthians. Se perdesse, como de fato perdeu, o oponente seria o Fluminense. Dentre as três opções, o Internacional escolheu o Fluminense, o Internacional preferiu o Fluminense (mesmo correndo um pequeno risco de ser eliminado, caso o Santos perdesse para o The Strongest no outro jogo).

O que motivou tal decisão do Internacional? Não sabemos, não temos como saber. Talvez o fato de o Fluminense não ter seu estádio à disposição, não ter o Maracanã para receber o grande jogo. Talvez a noção de que o Fluminense é um time pequeno, arraigada em muitos torcedores que desconhecem a história do futebol brasileiro. Talvez a lembrança dos triunfos colorados em 1975 e 1992 (ainda que tenham consciência da dificuldade e da sorte que tiveram em ambas as oportunidades). Talvez tudo isso junto.

O fato é que o Internacional escolheu enfrentar o Fluminense. E nós teremos noventa minutos para provar aos gaúchos que sua decisão não foi correta. Teremos noventa minutos para fazê-los se arrependerem para sempre. Teremos noventa minutos para demonstrar, mais uma vez, que o Fluminense é o maior time da Terra.

Reparem que usei a primeira pessoa do plural: nós teremos. Estou, sim, incluindo na conta a torcida tricolor, que precisa jogar junto com o time. Hoje não é dia de descompor Abel, não é dia de vaiar Edinho, não é dia de reclamar de Bruno. Hoje é dia de jogar junto com o time. Da tempestade de bandeiras e pó-de-arroz até o apito final, o apoio deve ser incessante, incondicional, maníaco, cego, alucinado, insano, apaixonado. Precisamos ser quarenta mil fanáticos, dispostos a vencer ou morrer. 

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